quinta-feira, 8 de maio de 2008


o outono se encerra
posso dizer
que dos pensamentos errantes
fez-se plenos
dos olhares conformistas
fez-se ironicos
dos sentimentos de culpa
fez-se cristalinos
foi uma fase árdua
dificil aceitaçao
pois o facil, o conformismo
reinava e comtemplava uma vida
que desconhecia o real
apenas se alimentava
do que lhe servia
nao digo que rejeita
tudo o q se ve
mas agora
ela sabe dizer nao

suas palavras
que de larvas eram apenas
descobrem que há vida,fora do casulo
fase metamórfica
suas palavras presas
saiba que,
foram elas que construiram as correntes
precisavam de proteção
apenas buscavam refúgio
desse outono que se encerra
eu pude ver os primeiros passos
de suas palavras
vejo que elas estão fortes
posssuem asas
as quais aprende ter seus primeiros voos

apenas espero


suas palavras se renovam
vejo folhas secas
irei guarda-las
assim fico,
na espera de novas
o que farei das que guardo?
não podem ser recicladas
e muito menos alteradas
apenas lembranças
momentos que guardo
folhas secas

falso

meu falso sorriso
insisti em lembrar
que um dia ele foi verdadeiro
..lembro-me daqueles momentos obscuros
em que ele surgia....
ironia?

germinava em meio ao caos
crescia insolentese
concretizava irônico
simplismente alegre
em ter tido coragem

mas este se apagou
se sentiu sufocado
não sabia mais ser insolente
ironico,alegre

fazia o q tinha q ser
apenas um sorriso
apenas um falso sorriso..
sem coragem
apenas conformista
sobrevivente...

vive sendo vivido...

oh doce sorriso
me diga
em que conrrenteza se perdeu
procurarei em todasque guardo
em minha mente insana
não consigo o alcançar
está muito além
dos meus alcances
mecânica...
garota mecânica

.


vejo corações partidos
algo valioso que deixei p trás
não sei bem ao certo
mas as coisas
se desfazem com o tempo
se não forem cuidadas
pessoas são como flores
se a regamos..
a daremos vida
mas se forem esquecidas
a sua luz de desfaz...
o seu brilho esta opaco
eu nao o reguei
eu o perdi
me conformei...
a flor não desabroxa mais
a vida está ofusca

MOrango.


Doce sabor do morango onde se perdeu?
quem a traiu?
quem fez do doce um azedo?
em que porção voçê estava?
por acaso estava em meio a morangos podres?

morango, vermelho como sangue
que derrama por amar
mas se não amas
eres morango azedo
morango verde
como a esperança que tens

mesmo sabendo que alguém
a fez sangrar
nao perde o sorriso..
nao perde o encanto

apenas sustenta a tese
de ser morango
sabes que a última gota
ainda não sangrou
azedo sabor do morango
que luta em ser aléem
que um simples morango azedo

luta para ser livre
das porções de morangos podres

podres morangos são
nao quer ser
apenas mais um morango

mais um que ficou esquecido
dentre tantos morangos
por se julgarem todos iguais
pobres morangos
nao quer estar entre
o doce e o azedo sabor do morango
quer o equilibrio
entre podres e pobres morangos